Ele sentia a poesia,
mas por falta de palavra escrita
perderam-se os versos,
por falta dos versos,
perderam-se os poemas,
por falta dos poemas,
faltou-lhe o devido reconhecimento.
O poeta analfabeto
falava de coisas tão bonitas
e repletas de poesia,
como em muitos poetas canônicos
jamais se leu.
Morreu no anonimato,
mas deixou em um menino
o gosto pelo sublime.
Esse poeta, oh Deus...,
é tão importante para mim
quanto Drummond ou Baudelaire.
Edwin Fernandes Xavier...
Caxias, 15 de agosto de 2010.
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