O poema,
produto do caso hipersensual entre o poeta
e a poesia,
objeto tão amado quanto um filho concebido,
dado à luz, criado, alimentado, vestido e educado
com as melhores palavras.
Que ofendam o poeta,
não seu poema, pois aquele
daria a vida por este último.
O poema,
nossa cria,
nossa vida,
nosso ethos,
reflexo e semelhança.
Nosso desejo de perpetuação!
Edwin Fernandes Xavier...
Caxias, 03 de julho de 2010.
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