sábado, 24 de julho de 2010

Tardes

As tardes de minha infância estão sempre
reencontrando-me.
Aproximam-se sorrateiramente com
suas luzes moribundas
E seus perfumes de flores tristes.
Do tempo em que as flores eram eternas
curiosidades.

Não sei por que espécie de pressentimento
sinto que morrerei numa destas tardes
Assim, lenta e tristemente,
Ao encontro da noite sem fim...

Edwin Fernandes Xavier...
Caxias, 29 de abril de 2010.

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