Uma árvore,
Um banco,
Um cachorro sarnento,
Cigarros,
Motos rugindo,
Dois violões
E um menino sorrindo.
Tudo isso é “A”
E eu sou “B”.
Confirmando um princípio, nos encontramos de repente na dança
da casualidade entre o que vem e o que se encontra pela frente.
A árvore balança,
O banco range,
Late o cachorro,
Um cigarro então cai,
Passam as motos
E o menino se vai.
Vibram os violões
Num deles falta uma corda
Comigo tudo é caos
Descompasso entre o captar e a demanda
Entrego-me então à pungente vibração da música
dos dois ordinários que ali tocam sem sua banda.
Edwin Fernandes Xavier...
Caxias, 20 de janeiro de 2008.
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